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Xilofagos

Capricórnio (Hylotrupes bajulus)

Este insecto possui antenas, tem uma cor escura quase preta, o corpo está coberto de pêlos de cor clara e possuem asas que constituem o seu melhor meio de propagação. As larvas são de cor branca pálida e possuem duas mandíbulas rectas e escuras.

Os ovos postos pela fêmea eclosionam após duas semanas, introduzindo-se na madeira e alimentam-se do borne, sendo capazes de realizar a digestão da celulose e acelerando o seu desenvolvimento se a madeira estiver infestada por fungos. A larva quando está a roer emite um barulho característico.

Formam túneis ou galerias que estão cheios de serradura de cor amarela, sendo a saída dos túneis para o exterior em forma de ovo e com os rebordos ligeiramente gastos. Junto à serradura podem-se observar as fezes cilíndricas muito características do capricórnio.

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Caruncho (Anobium punctatum)

Possuem o tórax arqueado e o corpo quase cilíndrico, o tórax forma uma espécie de protórax onde está situada a cabeça que se encontra quase escondida. Os adultos possuem asas, sendo este o seu meio de propagação. As larvas são curvadas, com rugas e pêlos finos, são brancas e a sua parte traseira é mais grossa.

As larvas ainda muito pequenas começam a escavar um túnel para o interior da madeira. O tempo de desenvolvimento das larvas é de 2-3 anos ou mais, dependendo da humidade, da temperatura e do tipo de madeira. Nos túneis de 1-2 mm de secção circular as larvas vão deixando os excrementos em forma de bolas pequenas, misturadas com partículas não digeridas da madeira, dando lugar a um tipo característico de serradura granulada que enche todo o túnel. A quantidade de água na madeira é um factor importante para o bom desenvolvimento da larva, uma vez que necessitam que a madeira esteja humedecida; inclusivamente se houver fungos presentes, aumenta a velocidade de desenvolvimento desta, por estes constituírem uma fonte de proteínas adicionadas à celulose da madeira.

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Térmita da madeira seca (Cryptotermes brevis)

Estas térmitas geralmente vivem (alimentam-se e fazem o ninho) na madeira sã com baixo teor de humidade. Não é necessário terem qualquer contacto com o solo para poderem viver, e assim podem destruir seriamente os objectos de madeira ainda que estes tenham mobilidade como é o caso dos móveis.

Um macho e uma fêmea introduzem-se na madeira que escolheram como ninho, selando a entrada com um tampão. Por detrás deste tampão escavam uma câmara onde a rainha põem os primeiros ovos. As ninfas que saem desses ovos fazem o trabalho da colónia, convertendo-se posteriormente em soldados e reprodutores. Não existe uma casta de obreiras distinta como apresentam as térmitas subterrâneas.

Durante a época de enxameação, as ninfas fazem furos redondos através dos quais as reprodutoras saem da madeira, e quando termina a saída, os furos são tapados da mesma forma que o da entrada inicial.

Estas térmitas provocam prejuízos grandes, uma vez que escavam grandes câmaras que conectam entre si por meio de túneis pequenos. As câmaras e túneis são mantidos limpos, pois os excrementos e outros resíduos são armazenados em câmaras que não são usadas ou são deitados para o exterior por pequenas aberturas na madeira.

Os peletes ou cápsulas de excreção são uma característica distinta desta térmita. Estes peletes são duros e têm seis superfícies côncavas laterais (apenas as pontas são redondas).

A entrada destas térmitas na madeira é feita usualmente através de gretas ou aberturas na madeira por onde podem introduzir-se antes de perfurar a madeira.

Como podem viver na madeira sem contacto com o solo, estas térmitas são muitas vezes transportadas para outras áreas em móveis infestados e outros objectos de madeira. A térmita da madeira seca pode atacar qualquer produto de madeira, como estruturas, mobiliário e outros.

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Térmita Subterrânea (Reticulitermes lucifugus)

As térmitas desenvolvem-se mediante uma metamorfose gradual, passando pelas etapas de ovo, produzido pelas castas reprodutoras primárias ou secundárias, até vários estádios ninfais através de múltiplas mudas que se diferenciam finalmente nas diferentes castas. Existem quatro castas diferentes procedentes do desenvolvimento ninfal, estas são: obreiras, soldados, castas reprodutoras primárias (com asas) e csatas reprodutoras suplementares. O aparelho digestivo das térmitas está desenvolvido a tal ponto que as suas células digestivas são capazes de degradar a celulose contida na madeira para fazer com que esta seja digerível.

São insectos sociáveis, existindo divisões marcadas de classes sociais conhecidas como castas. Quase todas elas mantém dentro destas divisões, soldados e reprodutores; no entanto em algumas sociedades existem castas de obreiras, embora na generalidade as funções das obreiras (formação do ninho, procura de alimento e alimentação dos soldados e reprodutores) são realizados pelas ninfas. Inclusivamente, nas espécies que apresentam como casta a obreira, as ninfas mais evoluídas realizam trabalho como obreiras.

As obreiras e as ninfas das térmitas subterrâneas fazem grande quantidade do trabalho da colónia, sendo as que produzem os maiores prejuízos para as construções, uma vez que ao também terem as funções de ampliar o ninho e criar túneis acessórios, é necessário que mastiguem a madeira provocando então os tais prejuízos económicos consideráveis.

A casta dos soldados está encarregada de defender a colónia contra os inimigos naturais. Não são capazes de se alimentar de madeira, pelo que, conjuntamente com as castas reprodutoras, são alimentados pelas obreiras. Assim como a casta dos reprodutores, esta casta é cega.

As castas reprodutoras possuem asas e durante certas épocas do ano, emergem da colónia em voos colonizadores. Durante o voo nupcial, um macho (rei) e uma fêmea (rainha) formam par, eliminam as asas e constituem uma pequena câmara no solo. Posteriormente acasalam, a fêmea colocará ovos e criam a primeira geração de obreiras. No caso de não se dar este tipo de casta reprodutora primária, pelas mais diversas razões, irá desenvolver-se em maior número uma segunda e, em certas ocasiões, uma terceira casta reprodutora, a qual não é pigmentada e as asas não serão funcionais.

É importante saber que cada colónia se comporta como individual e independente.

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